terça-feira, 25 de novembro de 2008



"Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo."
O gosto pela leitura e produção de textos me acompanha desde a infância. Quando questionada sobre o que eu seria quando crescer, além de “um ser adulto” é claro, respondia com orgulho que seria escritora. Sempre tive um pé no mundo da imaginação e o outro no mundo real e não me importava nem um pouco com as críticas daqueles que diziam que eu era muito "sonhadora", sou até hoje e me orgulho muito disso. Escrevia e lia bastante quando criança. O primeiro livro de muitas páginas e letras pequenas que li foi O mágico de Oz, aos sete anos de idade. Lembro dessa leitura, das impressões e sensações suscitadas até hoje. Parece que foi ontem.
Hoje já nao escrevo tão bem, mas continuo apaixonada pela arte. Faço faculdade de Letras, trabalho como revisora de textos para algumas revistas da universidade onde estudo, escrevo textos acadêmicos ou somente pelo prazer de escrever algumas coisas bobas, dou aulas, tenho uma turminha de catequese que é o máximo e, em todas essas atividades eu me envolvo de verdade, porque todas elas envolvem criatividade e eu amo muito tudo isso. É realmente fascinante!
Dentre as obras que mais me inspiram, destaco O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, uma obra magnífica que encanta por promover nosso encontro com a criança que fomos um dia.
Para encerrar a postagem de hoje, vou falar sobre a personagem da foto, a Bela, a princesa mais encantadora da Disney e a minha preferida. Me identifico bastante com ela, não somente pelo nosso interesse em comum, o gosto pela leitura, mas pela personalidade. Estou adorando fazer um trabalho acadêmico sobre literatura infanto-juvenil, que consiste na análise de alguns contos de fada, mais tarde espero poder apresentar o resultado aqui.

domingo, 23 de novembro de 2008

Um mundo de coisas bobas

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempe em frente...
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

(Mário Quintana, Nova antologia poética)

Já faz algum tempo que venho pensando em criar um blog, mas sempre adiava sua criação, pois além do receio de escrever e expor algo sobre minha vida, há também o fato de que aquilo que é interessante para mim pode não ser tão interessante para as outras pessoas. Afinal, quem se interessaria pelas minhas coisas bobas, além de mim mesma? Amo coisas bobas. Sabe aqueles momentos que não exige grandes acontecimentos e mesmo assim nos tornam as pessoas mais felizes do mundo? Faz com que tenhamos a sensação de estarmos “mais vivos”. O mundo parece parar quando saímos de uma situação de stress e simplesmente apreciamos “coisas bobas”.
Procuro fazer com que as minhas inquietações diante dos momentos difíceis não interfiram na maneira como vejo a vida. Sempre de forma positiva. Pois acredito que qualquer situação, por mais complicada que pareça, sempre deixa algo de bom em nós, seja um aprendizado ou uma lição para a vida. Dessa forma, vivo intensamente cada momento, não pensando no fato de que pode ser o último, mas porque existem momentos raros, que devem ser vividos e apreciados. Momentos em que “coisas bobas” são os melhores acontecimentos do dia, tudo o que realmente somos e temos. Como ilustra o poema de Mário Quintana, utilizada como epígrafe deste texto, o tempo é algo que não volta e o momento de ser feliz é agora.

Algumas coisas bobas que adoro contemplar/apreciar e que me fazem a pessoa mais feliz do mundo:
1. Chuva, cheiro de terra molhada e de mato úmido
2. Pôr do Sol
3. Tempo frio
4. Cinema e pipoca
5. Coca-cola e Bolo de chocolate
6. Escrever, escrever e escrever
7. Beijo apaixonado
8. Leitura, leitura e leitura
9. Cheiro de café fresquinho
10. Natureza( palmeiras, gérberas, rios)